Mordidas e Arranhões
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Título: Mordidas e arranhões
NC-17, Sacanagem, e mais nada - Ponto de Vista de Hermione.
Retratação: Não tenho certeza de quem os possui legalmente,
mas eu sei que eles não são meus. Pelo menos legalmente.
Resumo: Tenha sempre certeza de ler tudo, para saber do que
se trata.
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Tudo começou no dia em que Rony apareceu na minha porta
trazendo uma bolsa da Barnes & Noble, com um sorriso no
rosto que me deixou imediatamente alerta. Já estávamos nos
vendo há sete meses, e eu sabia que aquele sorriso significava
problemas, o que ficou comprovado quando ele me mostrou uma
cópia do Kama Sutra e planejava usar meu corpo como área de
testes.
Claro que Rony não leu o livro de cabo a rabo. Ele olhou
as ilustrações, e ler as coisas que ele achou mais 'estranha',
e que chamava sua atenção. Mas, ao contrário dele, cada vez
que ele ia para o Ministério, eu pegaria o livro e o
leria.
Quando eu estava sozinha, focalizava em ler o texto. Eu via
Rony apanhando o livro e olhando pra mim com um brilho
malcriado nos olhos, e eu já sabia que ele ia me mostrar,
'com todo prazer', as fotos, quando ele estava em casa.
Durante uma noite, depois que passamos algum tempo estudando
algumas das ilustrações, resolvemos tentar uma chamada
'Markata'.
Era uma posição bastante simples. Rony sentava numa cadeira,
e eu subia no colo dele, de pernas abertas. O que fazia a
posição diferente é que deveríamos movimentar apenas nossos
quadris.
Nem tinha me ajeitado direito quando Rony começou a me
beijar e acariciar meus seios. Eu tirei o máximo de
oportunidade apontando para ele que o Kama Sutra dizia que
preliminares eram muito importantes. Mas, para ser honesta,
preliminares nunca foi um problema para nós. Rony me beijava
e me tocava com muito prazer. Eu deixava minhas mãos vagando
sobre o corpo dele, e para mim, era o suficiente para eu
ficar pronta, mas eu não estava disposta a contar isso pra
ele.
Não demorou e eu senti a ereção de Rony apertar contra
minha coxa. Meneando um pouco, eu o tive onde queria. Assim
que comecei a balançar meus quadris, eu estava perdida na
sensação de te-lo dentro de mim. Então, fiquei surpresa
ao sentir algo no meu ombro. Fiquei atordoada quando Rony
mordeu meu ombro. E o que me chocou mais ainda foi que eu
gostei.
"Deus..." eu ofeguei.
"Hmm..." os lábios dele ainda estavam em meu ombro.
"Isso vai deixar uma marca", eu reclamei.
"Ninguém vai ver" Ele explicou enquanto fazia a mesma
coisa com meu outro ombro.
Não podia acreditar! Rony estava me mordendo e eu estava
gostando! As mãos dele agarraram minhas nádegas, me apertando.
Nós ainda estávamos balançando os quadris, mas fora nossos
lábios e mãos, nada mais se movia. Fiquei surpresa por estar
perto de um orgasmo apenas balançando os quadris. Cada vez
que Rony beliscava meu pescoço, eu ficava cada vez mais
perto de gozar.
Fiquei pensando que a próxima mordida me levaria ao clímax,
mas eu continuava quase lá. Era a agonia mais maravilhosa
que eu já senti. Eu estava tão desesperada para me liberar
que eu comecei a choramingar. E da maneira como ele estava
gemendo, achei que ele estava na mesma situação.
Ao sair da névoa do meu doce sofrimento, me dei conta de que
uma das mãos de Rony foram para o meu seio. Achando que ele
iria me acariciar, fiquei assustada de novo quando ele pegou
um mamilo entre o polegar e o indicador e apertou com força.
Ao invés da dor, isso enviou uma onda de calor direto para
meu sexo, e eu finalmente mergulhei no precipício do prazer.
Quando voltei a si, pude perceber que Rony tinha gozado
também, e fiquei triste por ter perdido. O olhar de êxtase
no rosto dele quando ele goza é uma das partes favoritas da
nossa transa. Do olhar que sobrou que ainda estava evidente,
eu sabia que o orgasmo dele deveria ter sido tão primoroso
quanto o meu foi.
"Eles com certeza sabem do que estão falando" Ele estava
beijando suavemente o meu pescoço. Várias vezes.
"Sobre esta posição?"
"Não. Sobre morder e arranhar." ele balançou as sobrancelhas.
Era verdade. O Kama Sutra recomendava movimentos vigorosos,
toques mais ásperos. Isso devia aumentar a excitação da transa.
"Você me arranhou?" eu não sentia nada.
"Não. *Você* me arranhou." ele riu.
"Arranhei? Espero não ter te machucado" eu fiquei preocupada
na mesma hora.
"Não - foi ótimo. Me provou o quanto você estava gostando."
"Eu nunca pensei que gostaria de ser mordida, mas foi
fantástico." eu admiti.
Depois apenas nos levantamos e caminhamos para a cama,
Eu rastejei pra dentro deles, me aconchegando mais perto,
colocando minha cabeça no tórax dele. Com os braços musculosos
dele ao meu redor, eu me sentia pequena e protegida.
Fim